O prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), mais conhecido como ACM Neto, assumiu nesta quinta-feira (8) a presidência do Democratas, cuja liderança estava com o senador José Agripino Maia (DEM-RN). Nesta quinta, o DEM promoveu convenção nacional para a mudança na liderança na sigla, e para lançar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como pré-candidato à Presidência da República O evento aconteceu no auditório Nereu Ramos, na Câmara, o mais espaçoso da Casa. O local ficou tomado por correligionários, e dezenas de pessoas tiveram que ficar de pé. Maia e Neto foram ovacionados ao chegarem, por volta das 10h30.
Em discurso idêntico ao manifesto lançado na convenção e distribuído em forma de folheto aos presentes, ACM Neto criticou indiretamente o PT (Partido dos Trabalhadores) e pregou as diretrizes do partido. O novo presidente do DEM pode se candidatar ao governo da Bahia nas eleições de outubro deste ano, atualmente comandado pelo petista Rui Costa. Ele disse que o governo do PT (2003-2016) parecia um "tsunami que parecia arrasar a ética, o bom senso". "Nosso partido foi refundado em 2007, quando o Brasil vivia a escalada de um dos maiores surtos de populismo e demagogia da sua história. Fazer oposição, àquela altura, significava remar contra um tsunami que parecia arrasar tudo o que encontrava pela frente, incluindo a ética, o bom-senso, o respeito pelo contraditório e qualquer noção de escrúpulo", declarou. "Enfrentamos a arrogância e a ambição hegemônica dos então ocupantes do poder", disse, sem citar o nome do PT. Sobre o agora ex-presidente do DEM Agripino Maia, ACM Neto disse ser "referência de retidão, compromisso ético e moral" e foi mais do que um líder, sendo "pai" para muitos. No ano passado, Agripino Maia foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na Operação Lava Jato após investigação em suposto esquema de corrupção na construção do estádio Arena das Dunas, e, Natal (RN), para a Copa do Mundo de 2014. Na fala, ACM Neto lembrou a carreira política e disse se orgulhar de apresentar a gestão da prefeitura de Salvador. O novo presidente do DEM disse ter herdado a coragem do avô, o ex-senador, ex-governador da Bahia e ex-ministro Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), e do tio, Luís Eduardo Magalhães, falecido há 20 anos, quando se preparava para disputar a Presidência da República. Ele agradeceu o apoio de todos os partidos ao longo dos anos, mas disse ter chegado um novo momento do Democratas. No documento lido por Neto, a sigla afirma rejeitar "os extremismos, os radicalismos, a demagogia e o populismo, venham de onde vieram". O manifesto também defende a iniciativa privada, justiça social e uma série de pontos em como recuperar o país socioeconomicamente. Como todos os presentes que discursaram, ACM Neto elogiou Rodrigo Maia e disse que ele é "o quadro mais preparado" do Brasil para assumir o Palácio do Planalto. ACM Neto avaliou que Maia foi decisivo para a estabilidade política do país no ano passado e sabe a contribuição dele para "dias melhores" por ter tido responsabilidade e maturidade. "Você tem o seu jeito, que bom, não mude. Porque o Brasil está cansado de candidatos que são produzidos em estúdios de televisão e por marqueteiros. Nós já vivemos isso, não queremos mais", declarou.
Em discurso idêntico ao manifesto lançado na convenção e distribuído em forma de folheto aos presentes, ACM Neto criticou indiretamente o PT (Partido dos Trabalhadores) e pregou as diretrizes do partido. O novo presidente do DEM pode se candidatar ao governo da Bahia nas eleições de outubro deste ano, atualmente comandado pelo petista Rui Costa. Ele disse que o governo do PT (2003-2016) parecia um "tsunami que parecia arrasar a ética, o bom senso". "Nosso partido foi refundado em 2007, quando o Brasil vivia a escalada de um dos maiores surtos de populismo e demagogia da sua história. Fazer oposição, àquela altura, significava remar contra um tsunami que parecia arrasar tudo o que encontrava pela frente, incluindo a ética, o bom-senso, o respeito pelo contraditório e qualquer noção de escrúpulo", declarou. "Enfrentamos a arrogância e a ambição hegemônica dos então ocupantes do poder", disse, sem citar o nome do PT. Sobre o agora ex-presidente do DEM Agripino Maia, ACM Neto disse ser "referência de retidão, compromisso ético e moral" e foi mais do que um líder, sendo "pai" para muitos. No ano passado, Agripino Maia foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na Operação Lava Jato após investigação em suposto esquema de corrupção na construção do estádio Arena das Dunas, e, Natal (RN), para a Copa do Mundo de 2014. Na fala, ACM Neto lembrou a carreira política e disse se orgulhar de apresentar a gestão da prefeitura de Salvador. O novo presidente do DEM disse ter herdado a coragem do avô, o ex-senador, ex-governador da Bahia e ex-ministro Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), e do tio, Luís Eduardo Magalhães, falecido há 20 anos, quando se preparava para disputar a Presidência da República. Ele agradeceu o apoio de todos os partidos ao longo dos anos, mas disse ter chegado um novo momento do Democratas. No documento lido por Neto, a sigla afirma rejeitar "os extremismos, os radicalismos, a demagogia e o populismo, venham de onde vieram". O manifesto também defende a iniciativa privada, justiça social e uma série de pontos em como recuperar o país socioeconomicamente. Como todos os presentes que discursaram, ACM Neto elogiou Rodrigo Maia e disse que ele é "o quadro mais preparado" do Brasil para assumir o Palácio do Planalto. ACM Neto avaliou que Maia foi decisivo para a estabilidade política do país no ano passado e sabe a contribuição dele para "dias melhores" por ter tido responsabilidade e maturidade. "Você tem o seu jeito, que bom, não mude. Porque o Brasil está cansado de candidatos que são produzidos em estúdios de televisão e por marqueteiros. Nós já vivemos isso, não queremos mais", declarou.
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