sábado, dezembro 16, 2017

Polícia terá reforço de equipamento e defensoria no interior

Servidores da Polícia Civil começam 2018 com reforço no combate ao crime. Dois mil coletes balísticos, 48 mil munições de diversos calibres, escudos à prova de balas, entre outros equipamentos, já estão sendo distribuídos. O material vai renovar as peças de proteção individual dos delegados, escrivães e investigadores, beneficiando de início os servidores de Salvador e Região Metropolitana, mas chegará a todo o interior. O delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino Brito Filho, disse que está em planejamento um calendário de entregas para que os servidores recebam de forma mais rápida, não sendo necessário o deslocamento até Salvador. As aquisições fazem parte do projeto de modernização da instituição. "Está sendo licitada a compra de softwares de informática, mobiliário e mais materiais de proteção policial. O valor estimado é de mais de R$ 1,5 milhão. Há também, em caráter de análise, a compra de 100 pistolas Glock, 100 submetralhadoras .40, 329 novas viaturas e mais 235.
Outra boa notícia: Policiais e bombeiros militares que atuam no interior do estado terão garantida a defesa gratuita, nos casos em que os servidores respondem a Processos Administrativos Disciplinares. Um acordo foi firmado na quinta-feira entre a Secretaria da Segurança Pública e a Defensoria Pública do Estado. O documento foi assinado pelo secretário da SSP, Maurício Teles Barbosa, e pelo defensor público geral Clériston Cavalcante de Macêdo. “É muito importante que ofereçamos aos servidores do interior do estado as mesmas condições de defesa que estão à disposição daqueles da capital”, ressaltou Barbosa. As audiências dos PMs e BMs no interior serão acompanhadas, através de videoconferência, por um profissional da Defensoria Pública em Salvador, como explica a defensora pública titular de Auditoria Militar, Camila Angélica Canário de Sá Teixeira. Segundo ela, a ação amplia a atuação da defensoria para a esfera extrajudicial, além de preservar o valor da liberdade daqueles que respondem a processos. Hoje, os servidores militares que respondem a processos administrativos no interior têm que custear um advogado. Disse ainda que, como as leis não levam em consideração os avanços tecnológicos, a formalização da atividade com a utilização de videoconferência, através do convênio, estabelece os procedimentos de atuação nestes casos específicos.

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