segunda-feira, outubro 19, 2015

Cliente que matou ladrão em agência deverá ser indenizado

O Santander foi condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a indenizar um cliente que sofreu um assalto em uma agência e matou o ladrão com um tiro. O autor do processo, um policial militar aposentado, dizia que o banco não garantiu sua segurança e integridade física porque a porta do local estava com defeito. Ele foi agredido pelo criminoso por sete minutos durante a ação, em 2004, em Higienópolis. Além de danos morais, o homem alegava dano material, porque saiu com um dente fraturado. O cliente, que foi representado pelo advogado Adilson Carvalho de Almeida, já morreu. O valor de cerca de R$ 70 mil irá para seus herdeiros. Em nota, o Santander diz que "não se manifesta sobre controvérsias que estão sub judice". Uma carta será enviada à presidente Dilma Rousseff para pedir que o governo desista do projeto que tipifica o crime de terrorismo. Organizado por pessoas que se dizem "defensoras de direitos humanos" que já foram "acusadas pelas autoridades, pela mídia e por amplos setores da sociedade de serem 'terroristas'", o texto diz que a medida seria um "retrocesso". A professora Ana Maria Estevão, que dividiu cela com Dilma na ditadura, a psicanalista Maria Rita Kehl e o ex-deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP) estão entre os autores. Para eles, há risco de criminalização de manifestantes e cerceamento de protestos. (Mônica Bergamo)

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