terça-feira, agosto 11, 2015

Com 3 comunicadores mortos, Abraji e ABI cobram segurança

Os casos de violência contra profissionais da imprensa não podem ficar impunes. É isso que a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ressaltam em cobrança para medidas de segurança. As entidades falaram sobre o tema após a morte do radialista Gleydson Carvalho. Em comunicado, a Abraji lamentou o assassinato de mais um profissionais da comunicação e alertou para o número crescente de casos semelhantes. "É crucial que autoridades competentes em diferentes níveis e esferas de poder priorizem a segurança da imprensa no país. No mínimo, garantam que casos como esses não fiquem impunes. Um assassinato provocado pelo que a vítima diz ou escreve é um ataque à liberdade de expressão e ao direito à informação de toda a sociedade". A ABI escreveu carta ao governador do Ceará, Camilo Santana (PT), pedindo atenção aos casos para que o episódio não prevaleça. "Carvalho, agora, faz parte de uma lamentável estatística que contabiliza, só neste ano, três mortes de comunicadores e quase uma centena de agressões (...) Entendemos que o episódio como o ocorrido em Camocim vitima não só o profissional como também a democracia brasileira".

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