terça-feira, julho 22, 2014

Inquérito que embasou prisões expõe suposta organização de manifestantes


Instaurado em 2013 e entregue ao Ministério Público do Rio na última sexta-feira, 18, o inquérito da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio reuniu informações que embasaram a decretação da prisão preventiva de Camila Jourdan e outros 22 ativistas, acusados de formação de quadrilha. A prisão foi pedida na sexta-feira pelo promotor Luís Otávio Lopes e ordenada horas depois pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal.Por meio de depoimentos prestados por 38 pessoas e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a polícia concluiu que o grupo se organiza em subgrupos e mantém uma hierarquia: um deles cuida do planejamento de ataques, outro é responsável por produzir e distribuir bombas, coquetéis molotov e outras armas, outro arregimenta pessoas dispostas a executar atos de vandalismo. A líder geral, segundo a investigação, é Elisa Quadros Sanzi, a Sininho, que comandaria 19 pessoas responsáveis pelos grupos.

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