segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Dilma cedeu ao Consenso, mas não tem oposição

O carioca Carlos Frederico Theodoro Machado Ribeiro de Lessa tem um gosto incomum pelo debate. Ele forma, com Maria da Conceição da Tavares, o último bastião da escola estruturalista, que também se autointitula de nacional- desenvolvimentista. Em entrevista ao Brasil Econômico, Carlos Lessa advertiu que, aos 77 anos, temo direito garantido de ser irreverente. E atacou, sem meias palavras, a política econômica de Dilma Rousseff, sua ex-aluna. Para ele, o Brasil pegou “um período de bonança” na última década com a exportações de produtos primários e equilibrou suas contas externas,mas poderia ter feito mais. “Acumulou reservas, mas não aumentou a taxa de investimento, que continua abaixo de 20% do PIB. Passamos a apostar, de novo, em exportar minério de ferro, café, milho, soja”. O vento mudou e o país enfrenta agora a má vontade do mercado financeiro internacional, que cobra medidas ortodoxas de aperto fiscal. 

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