quinta-feira, julho 25, 2013

Papa condena debate para liberar drogas

Em visita ao Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus, no Rio, Francisco condenou a liberação das drogas, proposta por ex-presidentes latino-americanos, como Fernando Henrique Cardoso. Simpático, simples e bem-humorado, o papa Francisco, que desde segunda-feira conquista os brasileiros, mostrou, no início da noite de ontem, no Rio de Janeiro, que não está disposto a transigir quando o assunto é consumo e comércio de drogas. Na cerimônia que marcou a inauguração de um centro para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus, no bairro da Tijuca, Francisco ressaltou a importância de ajudar o próximo, pediu a fiéis que sejam "portadores de esperança" e advertiu: – Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, acompanhando os que estão em momentos de dificuldade. Mesmo sem citar nomes, era clara a alusão aos ex-presidentes do Brasil Fernando Henrique Cardoso, da Colômbia Cesar Gaviria e do México Ernesto Zedillo, que defendem a liberalização da maconha. Os ex-líderes sustentam que a política de repressão ao tráfico em curso na América Latina não está funcionando. O Papa chamou os traficantes de "mercadores da morte" e lamentou: – São tantos os "mercadores da morte" que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo custo!

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