Deputado marca presença em audiência pública sobre orçamento

Na presença de deputados, assessores e jornalistas, o secretário da Fazenda, Luiz Alberto Bastos Petitinga apresentou o desempenho da execução orçamentária e financeira do Estado da Bahia e a avaliação do cumprimento das metas fiscais do ano passado. Os dados foram expostos em audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (2), no plenarinho da Assembleia Legislativa. A sessão foi marcada pelos questionamentos feitos pelos deputados a cerca do que foi apresentado e defendido pelo secretário, e sua base aliada. Muitos parlamentares indagaram sobre a mecânica do uso desses recursos, que parecia não estar coerente com o cenário, ano de execução. Dentre eles, o deputado Coronel Gilberto Santana (PTN), argumentou a respeito do emprego de boa parte desta verba. “Muito foi dito nesta manhã sobre os gastos públicos com a segurança, sobre o aluguel de viaturas, dentre outras iniciativas que favoreceriam a Polícia Militar deste Estado, mas na prática percebo que não é bem assim que as coisas funcionam. De que adianta ter viaturas novas e caras, sem combustível para circular na cidade? Cadê o apoio que o governo vivia prometendo aos policiais? O que eu vejo, hoje, é uma polícia esquecida e carente de equipamento”, desabafa o coronel Santana ao se referir às condições de trabalho dos seus colegas de farda. O parlamentar também questionou sobre a saúde, que segundo o relatório apresentado pelo secretário teve um investimento de R$ 2,22 bilhões, 12,60% além do que é estabelecido pela Emenda Constitucional nº 29/2000, mas continua muito aquém das necessidades do cidadão. “Os investimentos aumentaram, mas o atendimento não cresceu na mesma proporção. A saúde continua deficiente e precária”, enfatiza o deputado que finaliza sua fala com um apelo ao governo do Estado. “Na qualidade de representante do povo, gostaria de pedir sensibilidade ao poder público no momento de definir a distribuição dos recursos, para que este seja compatível com a necessidade do cidadão”, conclui o coronel Gilberto Santana.