Maragojipe, Itagibá, São Félix, Cardeal da Silva e Jaborandi. Estas são as cinco cidades baianas que proporcionalmente mais avançaram nos indicadores de emprego, renda, saúde e educação no período entre 2000 e 2010. Os dados fazem parte do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que analisa indicadores econômicos e sociais e todos os 5.568 municípios do País. As informações mais recentes são relativas ao ano de 2010. Com avanço registrado nos últimos anos, Maragojipe e Itagibá passaram a figurar no seleto grupo dos 20 municípios baianos mais bem posicionados, respectivamente na 4ª e na 13ª colocação. A geração de emprego e renda foram as molas propulsoras para o desenvolvimento destes dois municípios. Enquanto Maragojipe avança com a retomada da indústria naval, Itagibá é impulsionada pela pecuária, fruticultura e mineração.
Em Maragojipe, a construção de duas plataformas da Petrobras no estaleiro de São Roque no Paraguaçu foi responsável pelo impulso econômico e no emprego. No caso de Itagibá, o diferencial foi a busca de alternativas para compensar o declínio da cultura do cacau. "Diversificamos a economia da cidade com a consolidação de uma bacia leiteira e de gado de corte, além de apostar em outras culturas como a graviola", diz o prefeito de Itagibá, Gilson Fonseca (PR). Em 2010, foi a vez da mineração avançar com a produção de níquel pela empresa Mirabela Mineração, que criou cerca de 700 empregos diretos na região. Dos 417 municípios baianos, apenas 12 pioraram seus indicadores em relação ao ano 2000. São eles: Pilão Arcado, Ponto Novo, Brejolândia, Jussara, Sento Sé, Antônio Gonçalves, Caraíbas Sobradinho, Itapebi, Crisópolis, Presidente Dutra e Morpará. Destes 12 municípios, quatro fazem parte da mesorregião o Vale São-Franciscano. Para o prefeito de Sento Sé, Ednaldo dos Santos (PSDB), diz que o caso da região é resultado da infraestrutura precária. Segundo ele, esse teria sido o motivo para o fechamento de empresas do ramo da fruticultura, que geravam na cidade cerca de três mil empregos formais.
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